sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

eu consegui amar denovo

Passaram-se meses de ilusões. Passaram-se as horas de fingimento. Passou como o vento, aquele amor que a gente acha que existe, mesmo não sabendo o que é amar. Amor é uma coisa que a gente não nasce sabendo o que é,  só que no fundo, a gente já sentiu desde pequena. Eu nunca entendi direito o que que é o amor, em conceito. Mas eu acho que estou começando a entender um pouco.
Há alguns dias, eu reconheci N. Reconheci pois já o tinha visto outra vez, mas era como se ele fosse uma lampada, e eu nao enxergasse sua luz direito. Agora eu o revi, e senti meu coração pular. Eu sei é cliche, é bobo, é coisa de cinema. Mais essas palavras não são bobas. Ele que me faz parecer uma mocinha de um filme de romance. Simplesmente... bem... não sei dizer como definir seus atos nesta ultima semana. Singelos? Fofos porem discretos? Eu juro que a semana inteira eu não vi nada. Mas todos diziam pra mim. E eu, idiota, ignorava. Dizia que era mentira. Até que no ultimo dia... SIIM, O MELHOR SEMPRE FICA PRO ULTIMO DIA. Continuando... Estavamos em volta de uma fogueira, ele havia sentado ao meu lado. O dono do lugar estava falando coisas bonitas, que eu admito nao enteder direito. Mais de alguma forma, aquilo fazia um transe em todos e todo mundo chorava. Inclusive ele. E ver ele chorar do meu lado, me fez querer lhe dar um abraço, e dizer que eu estava ali pra o que fosse, talvez pra sempre. Eu não entendia nada, por causa do que passava na minha cabeça. Essa historia dele chorar e eu nao fazer nada. Ou melhor, essa historia deu querer fazer alguma coisa. Por que eu queria fazer alguma coisa? Nós eramos apenas amigos, não éramos?
E  chegou uma hora que eu não aguentei. Sabia que gostava dele e aquela era a ultima chance. Estavamos ligados pela sua lagrima, pela minha vontade de abraça-lo. Foi ai que eu disse "preciso falar algo pra você". Ele ficou uns segundos em silencio. O cara que falava coisas bonitas pra todo mundo continuava falando, e ele disse "Me diz." Eu, Lolla, disse com os olhos fixos no chão "Você eu não sei, mais eu gosto de você que nem da ultima vez." N. respondeu. Só que olhando para mim "Eu também". E finalizou aquela cena fofa com um beijo estalado na bochecha.
Foi ali, naquela fogueira improvisada, entre palavras bonitas de alguem bem mais velho que eu, que com toda certeza sabe o que é amor,  que eu senti meu coração pular novamente. E quando nos despedimos, eu o abraçei e ele prometeu me ligar e meu estomago estremeceu, uma lagrima caiu dos meus olhos e meu coração pulo denovo.
Assim, eu descobri mais um pedacinho do enigma "Amor".

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